Principal medida de combate as enchentes na região, o piscinão do Largo do Taboão está deixando os moradores incomodados com o mau cheiro do local. Além de disso, o grande número de ratos e insetos, como baratas e pernilongos, torna a vida de quem é vizinho do piscinão uma tormenta.

Segundo moradores e comerciantes o problema se agrava em dias de calor. Mesmo com a limpeza feita há cerca de dois meses pela Prefeitura de São Paulo, uma grande quantidade de lixo e muito barro e lodo continuam acumulados no fundo do reservatório. Quando o sol bate, o forte odor que sobe é insuportável.

Outra preocupação é a água que fica empossada dentro do piscinão, que serve de criadouro para mosquitos e pernilongos, podendo até ser foco de doenças como Dengue, por isso a reclamação dos moradores é frequente. “Em frente da minha casa faz uma nuvem de pernilongos. Está situação está ficando insustentável” revela a moradora Danivia Aliaga, de 30 anos.

No último dia 4 a equipe de reportagem da Gazeta SP foi até o local e havia dois funcionários da prefeitura de São Paulo realizando a manutenção do piscinão. Mesmo assim, as reclamações de moradores são constantes.

Enchentes

Apesar do piscinão estar em operação, as enchentes no Largo do Taboão continuam atormentando a vida de moradores e principalmente comerciantes que criaram até mesmo um esquema de aviso através do celular.

“Fazemos um esquema de aviso. Os moradores ligam avisando que o piscinão está enchendo e fazemos um mutirão para tirar os carros da loja”, disse Tony Trindade, comerciante, 51 anos.

Já o morador Wagner Canhabate, de 52 anos, diz que o piscinão não resolve o problema porque o volume de água que vem de outras cidades, como Embu, por exemplo, acaba piorando a situação. “Se não resolver lá, não adianta nada”.